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segunda-feira, 10 de março de 2014

Ratatouille



Confesso que sou doida pelo desenho Ratatouille, aquele do ratinho que quer ser cozinheiro, e que tive vontade de fazer esse prato desde que vi o filme pela primeira vez. Detalhe que eu não sou lá muito fã de abobrinha, berinjela e legumes em geral e não tinha ideia de qual era a receita do prato, até ir atrás e conferir os ingredientes. Mesmo assim, eu decidi que ia fazer e hoje aconteceu de eu encontrar berinjela, abobrinha e tomates italianos na geladeira. Aí aproveitei também que tinha começado a fazer um molho de tomate há dois dias e não tinha terminado — estava só a polpa dos tomates pelados pronta — e usei na receita, em vez de usar alguma coisa comprada pronta. Então foi tudo natural =DD

A receita, eu adaptei de dois vídeos que assisti: um do canal Tastemade Brasil e um do chef Bruno Albouze. O primeiro é mais simples e o segundo, mais gourmet. Peguei o simples porque não sou nenhuma expert na cozinha, mas não preciso dizer que o gourmet sempre me interessa mais. Aí vi os dois e decidi adaptar os dois numa receita só. Terminou assim:

Ingredientes:
(não quis fazer muito, pro caso de não ficar bom)

- ½ berinjela cortada em rodelas
- ½ abobrinha cortada em rodelas
- ½ cebola pequena picada
- 3 tomates italianos cortados em rodelas
- ¼ de pimentão vermelho picado
- 2 dentes de alho picados
- Polpa de tomates pelados
- Coentro picado
- Azeite
- Sal
- Pimenta do reino
Abobrinha, berinjela e tomates cortados
Comecei cortando em rodelas finas a abobrinha, a berinjela e os tomates italianos. Deixei num canto e cortei em pedaços pequenos o pimentão vermelho. Eu poderia usar várias cores de pimentão, mas prefiro o vermelho e não gosto do verde. Piquei a cebola e 1 alho e refoguei numa panela com meia colher de manteiga. Acrescentei o pimentão e a polpa de tomate pelado, temperei com sal e uma pitadinha de açúcar, pra tirar a acidez. Deixei cozinhar um pouco.

Numa travessa pequena, coloquei o molho e espalhei no fundo todo.

Molho no fundo da travessa
Por cima, ajeitei rodelas alternadas de abobrinha, berinjela e tomate.


Temperei com sal, pimenta do reino e uma mistura de coentro, o segundo alho picados e duas colheres de sopa de azeite. Espalhei por cima de tudo e cobri com papel alumínio.



No forno médio pré-aquecido, deixei assar por 45 minutos com o papel alumínio e depois sem ele, por uns 10 minutos.


Retirei do forno e servi. Nessa hora, irmãos entram na cozinha; mal deu tempo de tirar as fotos.




Irmão, que também não gosta muito de legumes, raspando a travessa

quarta-feira, 5 de março de 2014

Omelete de maçã e queijo muçarela



E, nesta quarta-feira de cinzas, perdi a hora de jantar com todo mundo, então tive que sair da inércia e procurar algo para fazer, nos blogs de culinária que eu sigo sempre. Estava procurando algo que não fosse muito trabalhoso e nem muito pesado, visto que meu estômago resolveu ter uma ressaca prolongada do carnaval, então encontrei uma receita muito interessante. A receita era originalmente a Omelete de Queijo Brie e Maçã, uma receita já adaptada pela Maria, mas tive que adaptar também, ligeiramente, porque, como sempre, nunca tem todos os ingredientes em casa.

Dos tantos blogs que eu sigo, a Maria sempre tem as receitas mais inusitadas, exatamente como eu gosto, então vai ser bem comum encontrar adaptações de receitas dela por aqui. Tenho certeza de que a receita original é bem melhor; mas não a experimentei e esta aqui não deixou nada a desejar, ao meu paladar. Só fiquei triste porque fiz meia receita.

Ingredientes:
½ maçã pequena descascada e cortada em cubinhos
- ½ cebola média cortada em meia lua
- 1 colher de chá de açúcar cristal (não tinha refinado em casa)
- 2 castanhas de caju cortadas em pedaços pequenos
Manteiga
- 1 fatia de queijo muçarela
- 1 queijo Polenguinho
- 2 ovos pequenos
- 2 colheres de sopa de água
- Pimenta-do-reino
- Cebolinha picada
- Sal

Numa frigideira, esquentei meia colher de manteiga e refoguei a cebola por uns 10 minutos, com uma pitada de sal. Depois, acrescentei a colher de açúcar, a maçã cortada e os pedaços de castanha e cozinhei por mais 5 minutos, até a maçã amolecer um pouco. Usei castanha de caju porque tinha um pote cheio aqui e eu não queria abrir mão do ingrediente crocante. Reservei num prato, enquanto fazia a omelete.

Numa vasilha, misturei os ovos, as colheres de água, a cebolinha picada, uma pitada de sal e pimenta a gosto. A receita originalmente leva salsa, mas aqui nunca tem. Eu geralmente substituo por coentro, só que também estava faltando. Então improvisei com cebolinha. Bati tudo até a mistura ficar homogênea. Coloquei mais meia colher de manteiga na frigideira e acrescentei a mistura de ovos, em fogo baixo. Mexi um pouco com um garfo, até a base começar a endurecer, e acrescentei o recheio de maçã com cebola caramelizada no centro da omelete. Coloquei por cima do recheio uma fatia de queijo muçarela e uns pedaços de polenguinho, que eu adoro.



Deixei derreter um pouco a muçarela, juntei as bordas da omelete e coloquei num prato.

Bonito? O sabor é bem melhor.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Espaguete de Cenoura

Tentando manter a linha saudável, tenho feito um esforço para comer mais saladas à noite. Não no jantar, porque não conseguiria aguentar de fome e fraqueza, porque faço aula de ballet, depois de jantar. Então, como preciso comer algo depois da aula, faço salada ou alguma coisa assim, depois do ballet. Só que estava fazendo a mesma salada sempre; uma delícia, mas, além de dar um trabalhinho chato picotar tudo, nem sempre tem em casa todos os ingredientes que eu gosto de colocar. Fora que é bom variar, pra não enjoar, né?

Então, olhando as receitas dos meus blogs de culinária preferidos, encontrei no Pimenta do Reino uma receita de espaguete de cenoura. Não é bem um espaguete, é só uma cenoura temperadinha e cozida, mas vale para comer à noite por não ser pesado.

Ingredientes:
- 1 cenoura grande ralada
- 1 rodela fininha de cebola cortada ao meio, para ficar em tirinhas
- 1 alho picado
- Saquê de cozinha
- Coentro e cebolinha picados
- Sal e pimenta do reino

Ralei a cenoura com um ralador no sentido longitudinal, ao comprido, e reservei. Depois, coloquei um pouco de manteiga na frigideira (suuuper saudável, mas acho o gosto do alho no azeite meio enjoado, coisa minha) e refoguei o alho picado e a cebola em tiras. Acrescentei a cenoura ralada e coloquei um pouco de saquê de cozinha e um pouco de água, porque não tinha vinho branco aberto. Deixei cozinhar e evaporar um pouco o saquê. Depois, temperei com coentro e cebolinha picados, sal e pimenta do reino. A receita original diz que é bom colocar algum ingrediente crocante; mas não tinha nada, então deixei pra lá.

A água não evaporou toda, mas eu gostei do molhadinho

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Fritada

Estava assistindo Kitchen Boss, numa dessas madrugadas de mazela, e me chamou a atenção uma receita de fritada, que Buddy fez. Gravei e depois anotei, para fomes futuras. Eis que, um dia, estávamos eu e o namorado inútil passando fome, as always, e acabei me lembrando daquela fritada. Infelizmente, não estava com meu caderno de receitas, mas achava que me lembrava da essência e, afinal, eu não precisava seguir nenhuma receita à risca para fazer uma fritada, né?

Ingredientes:
- 5 ovos
- ¼ de xícara de leite
- ¼ de cebola grande picada ou ½ pequena
- Presunto fatiado picado
- Queijo parmesão ralado na hora
- Manjericão a gosto (eu usei um raminho de folhas pequenas, que tinha na minha hortinha)
- Pimenta do reino a gosto
- Sal a gosto
- Azeite de oliva

Fiz o básico de qualquer fritada: numa vasilha, bati os ovos com o leite. Então, acrescentei um pouco de manjericão picado, o queijo parmesão ralado, um pouco de pimenta do reino e um pouco de sal (não coloquei muito, porque o parmesão já é bem salgado). Numa frigideira, coloquei um fio de azeite para esquentar; em seguida, a cebola e o presunto. Deixei dourar um pouco. Acrescentei a mistura de ovos à frigideira e baixei o fogo, mexendo um pouco apenas na superfície, para uniformizar.

Pode-se fazer uma camada grossa, que vai demorar mais a cozinhar e tem que deixar o fogo bem baixo para não queimar a base, ou fazer várias finas, como eu fiz. A receita original é de uma camada grossa, como uma pizza, levando por um tempo também ao forno, para terminar de assar. Acho bem interessante e teria feito isso, se tivesse uma frigideira que pudesse ir ao forno. Como não tinha, preferi fazer várias fritadas de massa mais fina  mas não tanto quanto um crepe — e não precisar levar ao forno. Consegui tirar foto da segunda mais bonita, porque a primeira já tinha sido devorada pelo namorado faminto, antes que eu pudesse chegar com a câmera. Usei geleia de pimenta para acompanhar e dar um toque docinho.

A mais fotogênica

Olha só! Não coloquei tomate nessa receita. Acho que fiz bem, porque o namorado, que duvidou que fosse sair alguma coisa decente daquela cozinha, disse que estava "bonzinho". Deve ser uma espécie de elogio, não sei.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Bolo verde de limão

Já fiz bolo de verdade, sem ser desses saquinhos prontos, mas tinha um saquinho de limão sobrando aqui em casa e resolvi pegar uma receita de bolo de limão verde, que tinha visto uma vez no programa de Ana Maria Braga, muito tempo atrás. Procurei a receita e achei no Tudo Gostoso. É bem fácil, eu fiz para testar minhas forminhas novas de cupcake de aro removível.

Ingredientes:
- 4 ovos
- 1 copo de 200 mL de iogurte natural
- 1 copo de 200 mL de óleo vegetal
- 1 envelope de gelatina sabor limão
- 1 saquinho de massa pronta sabor limão
- 1 colher de chá de fermento em pó

Misturei tudo no liquidificador, untei as forminhas de cupcakes com margarina e farinha de trigo e coloquei a mistura nas forminhas. Foram uns 30 a 40 minutos no forno médio.

Fiz essa receita uma segunda vez numa fôrma de bolo em duas camadas, e deu certo. A primeira vez, nas forminhas de cupcakes, coloquei a mistura até a metade das forminhas, mas a massa inchou tanto que transbordou. Por sorte, eu tinha colocado uma assadeira embaixo e não sujou o fogão. Consegui tirar os bolinhos e dar uma ajeitada. Não ficaram lindos, mas estavam muito bons. Pessoalmente, prefiro bolo sem recheio, mas, da segunda vez, fiz um recheio de limão pra colocar entre as camadas.

Bolinhos verdes feios

Recheio:
- 1 lata de leite condensado
- Suco de 2 limões

Misturei tudo e coloquei entre as duas camadas do bolo. A ideia era colocar por cima, mas, como ficou muito espesso, deixei de recheio. Só lembrei de tirar foto quando já estava pela metade. Mais uma horinha e não teria mais nem farelo verde para aparecer na foto.

Bolo com recheio, já pela metade

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Sopa de legumes

A primeira vez que fiz sopa EVER foi quando estávamos eu e o namorado em casa, morrendo de fome e sem nada pronto para comer. Eu sei que já falei antes sobre o quanto nós éramos incompetentes na cozinha, mas vou enfatizar mais uma vez: minha ideia era fazer um miojo ou um sanduíche, porque já tinha passado da hora do delivery. Incompetentes?

O fato é que não tinha miojo, nem pão. No máximo, umas torradinhas para comer com patê. Eis que reviro a geladeira e encontro algumas verduras e legumes. Achei que era a hora de tentar fazer uma sopa. Afinal, não podia ser tão complicado. Peguei todas as verduras que achei na geladeira, mesmo porque não tinha quase nada, e comecei a preparar. Foram cebola, alho, tomate e couve-flor. Achei também um pedaço de carne crua — não sei qual o corte, usei pra tirar um pouco de caldo porque não tinha nenhum tablete de caldo pronto.

Enquanto colocava a água para ferver numa chaleira, picotei a cebola e o alho e refoguei na manteiga. Sempre refogo na manteiga; acho que não é saudável, mas é delicioso. Adicionei os tomates cortados grosseiramente e a carne, pra pegar um pouco de gosto. Aí juntei a água fervida, coloquei um pouco de sal e acrescentei a couve-flor em pedaços. Deixei cozinhando por uns 15 minutos, até quando a fome aguentou. Enquanto isso, em outra panela, cozinhei 2 ovos. Quando eles subiram, despedacei os dois dentro da panela de sopa. Assim, sem muita cerimônia.

Quando os pedaços de couve-flor estavam no ponto (testei com um garfo), acertei o sal e servi com torradinhas. A sopa, para uma primeira vez, achei que até ficou gostosa. Já o namorado não gostou, reprovou o tomate. Foi mais ou menos nessa época que começou minha fixação por tomates, que durou um bom tempo. Ele nunca entendeu.

Sopa com torradinhas

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Molho de tomate

Minhas aventuras culinárias começaram com molho de tomate: quando experimentei um molho caseiro realmente bom e passei a achar enjoado o gosto desses molhos industrializados. Sempre adorei qualquer coisa com molho de tomate, sempre adorei tomate. O namorado, inclusive, costuma reclamar que eu coloco tomate em tudo, até na sopa de legumes. Na verdade, não faço mais isso hoje, de socar tomate em tudo, mas este namorado aqui não sabe ficar quieto sem reclamar, nem colocar defeito em todas as comidas que eu faço. É um arroz que ficou duro, uma sobremesa que ficou muito doce, um pão que não cresceu... Em minha defesa, acho que estou até bem à vontade na cozinha, visto meu desempenho nulo nos últimos anos.

Voltando ao molho: tentei fazer uma vez com tomate com casca, pimentão, alho, cebola... Ficou mais ou menos. Só depois fui pesquisar na internet, pra ver como gente que cozinha de verdade faz molho, e encontrei várias receitas. Então fui me perguntando o que eu gostava nos molhos em geral. Pessoalmente, gosto que não seja muito ácido, nem tenha um sabor muito forte. Com isso, já descartei usar pimentão. Também não gosto daqueles fiapos de casca de tomate que aparecem em alguns molhos, mesmo peneirados.

Sabendo perfeitamente que molho de tomate é o básico dos básicos, vou colocar a ‘receita’ que eu faço aqui só pra dizer que coloquei.

Ingredientes:
- 8 tomates bem vermelhos (eu gosto de tomate pêra, mas já usei aqueles grandões)
- ½ cebola grande ou uma pequena
- 2 dentes de alho
- ½ colher de sopa de manteiga
- Sal e açúcar a gosto

Tomate pêra

Começo colocando todos os tomates numa panela com água fervendo, para amolecer um pouco e tirar a casca. Quando dá uns 5 minutos, tiro os tomates da panela, coloco numa vasilha com água gelada, para conseguir manipular, e tiro a casca com a mão. Então, vou colocando no liquidificador. Não é necessário colocar água. Depois de bater no liquidificador, passo esse suco todo por um coador, para tirar as sementes.

Numa tábua, corto a cebola e o alho em pedaços pequenos e depois refogo tudo numa panela com manteiga. Quando dourarem um pouco, acrescento o suco dos tomates e deixo ferver. Depois que ferver, deixo cozinhando por uns 30 minutos. Tem gente que deixa menos, mas eu prefiro que evapore um pouco da água, pro molho ficar mais espesso, principalmente se os tomates forem daqueles grandões com muito caldo.

Depois que cozinhar um pouco, coloco meia colher de sopa de açúcar, para tirar a acidez do tomate, e acerto o sal, experimentando sempre. Quando terminar de cozinhar, dou os últimos retoques de sal e sirvo.

Molho cozinhando
Esse molho simples fez tanto sucesso aqui em casa que pararam de comprar molho pronto e eu terminei tendo que fazer um potão quase toda semana, pra deixar estocado na geladeira. Fica muito bom com massas em geral (com parmesão ralado por cima, hmmm!), mas o pessoal gostou mesmo quando fiz um nhoque (gnocchi, sei lá) caseiro, num jantar de aniversário que teve aqui em casa. Que vou deixar pra falar em oooutro post, é claro. Porque este já se alongou demais.

Potão de molho
Talharim com o molho